quarta-feira, 28 de julho de 2010

Uma Otimista Incurável (Coluna)


Uma Otimista Incurável

Como tem tempo que eu não escrevo uma coluna para esse blog, achei que já estava mais do que na hora.

E o assunto dessa coluna é nenhum outro que gosto pessoal. O que faz de uma coisa boa ou ruim. Um produto da Indústria Cultural é bom mesmo como as propagandas  dizem ou só é vendido como tal por conta da publicidade.? Eu tinha um professor de Multimídia Jornalistica que dizia: “Não existe gosto ruim. Existe identificação.” E eu concordo com ele.

Nessa era da internet, da informação rápida,  onde é tao fácil se esconder por trás de uma tela de computador, afirmando que tem o direito de se expressar. Obvio que todos temos. Até ai tudo bem. Mas e quando isso vira uma ofensa para outras pessoas? Aí eu já nao acho tão legal assim.

Nas palavras de Lauren Graham, a eterna Lorelai Gilmore do seriado Gilmore Girls, que hoje está na série Parenthood, Crazy internet People. Ou seja, Pessoas Loucas da Internet. Eu participo de vários fandons e tenho vários amigos neles, com gostos diferentes para música, cinema e TV. Mas vejo o mesmo comportamento entre eles. Ridicularizando ou mesmo debochando de pessoas que gostam de determinado tipo de programa. música, cinema etc. 

E não, esse texto nao é direcionado a ninguém especificamente. É só como eu me sinto. Como eu sempre me senti. Sempre achei essas brigas no fandom de Smallville por exemplo,extremas demais. Precisa tanto? Precisa de ofensas as atrizes para ver quem é o melhor casal?

Talvez mesmo nesse mundo louco, insano, ácido, violento, eu ainda seja otimista. Eu ainda veja o lado bom das coisas como aquela personagem do livro Pollyana. Essa é uma caracteristica minha e nao acho que vá mudar agora.

Hoje porém, eu vejo as coisas diferentes do que via antes, de uma maneira mais critica, mais objetiva, mas ainda mantenho esse otimismo incurável mesmo cercada de tanto pessimismo por todo canto, as vezes até por conta dos meus amigos e familiares.

Na verdade, eu continuo nao vendo nada demais em ser otimista. Qual o problema disso? As pessoas estão tão acostumadas com a violência e não vem nada de bom no mundo? Bom, eu não. Continuo, gostando de coisas belas, alegres e que me façam feliz. Nao vou assistir a determinado programa ou filme porque está na moda. Eu assisto porque me interessou ou porque me dá uma sensação de bem estar. Se um programa começa a me incomodar, e eu nao tenho mais nenhum vinculo afetivo com ele, eu paro de assistir. Simples assim.

E as midias sociais é outro ponto que quero discutir nessa coluna. Midias como Twitter, Facebook, Orkut são ótimas para socializar pessoas e fazer amigos, mas em contrapartida são ótimas também para gerarem mais confusão nesse aspecto. Já vi barracos nesses lugares também, porque as pessoas simplesmente perderam a noção de algo chamado respeito pelo outro. Se eu não gosto do que voce gosta, tudo bem. Mas precisa ofender na frente da pessoa? Precisa brigar? O problema é que muitas dessas pessoas sao egocêntricas demais e querem sempre estar certas e não querendo dar o braço a torcer não enxergam o quanto estão sendo retrógradas.

Acho que todos tem o direito de se expressar sem serem grosseiros, sem com isso desrespeitar a opinião alheia. Acho que pessoas com gostos completamente diferentes, mesmo com algumas similaridades podem conviver harmoniosamente sem que seu convivio vire um campo de batalha.

Então fica a minha dica. Respeite o outro se você quer ser respeitado também. Assim todos podemos conviver em paz, mesmo com gostos diferenciados.

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