domingo, 27 de dezembro de 2009

A Verdade Nua e Crua (Resenha)



A VERDADE NUA E CRUA

Homens e Mulheres sempre tiveram suas diferenças e por causa disso sempre foi complicado para o outro entender um pouco o que os homens e as mulheres querem. Para Abby Richter (Katherine Heigl), uma produtora de um programa de variedades matutino, seu sonho é encontrar o cara perfeito que tire sua vida do marasmo que encontra entre seu trabalho e as noites solitárias ao lado de sua gata enquanto ela assiste a programas de tevê.
Tudo muda quando Mike Chadway (Gerard Butler) é escolhido para ter um segmento no seu programa chamado “The Ugly Truth (ou a Verdade Nua e Crua que também dá o título ao filme)” onde ele despeja versões machistas do que os homens realmente querem em encontros com as mulheres e como as mulheres deveriam se comportar perante os objetos de desejo.


Enojada a princípio, Abby acaba aceitando a oferta de Mike que decide ajudá-la a conquistar seu vizinho, um médico ortopedista que ajudou Abby na noite anterior e acabou lhe dando seu telefone caso ela precisasse. Entre táticas para mudar o visual de Abby, já que segundo o comentarista suas idéias machistas é de que os homens gostam de dois tipos de mulheres: as bibliotecárias e as strippers, ele acaba despertando a sensualidade da loira e algo mais nele também.

A ajuda de Mike acaba começando a confundir seus reais sentimentos já que ele começa a se apaixonar por ela ao mesmo tempo em que Abby já está namorando o médico seguindo as dicas dadas por Mike, mesmo a contragosto de algumas delas.


Mais uma vez, Katherine Heigl (de Ligeiramente Grávidos , Vestida para Casar além de Grey’s Anatomy) que também é produtora executiva do filme, nos brinda com uma comédia romântica divertida e leve. Sua personagem, uma produtora controladora que tem que se recatar para poder conseguir o homem que almeja graças as dicas do homem que ela mais odeia na vida. O filme nos faz pensar nos papéis dos homens e mulheres na sociedade contemporânea dos dias de hoje. Os papéis estão se invertendo mesmo e os homens perderam seu cavalheirismo de antigamente ou ainda existem homens românticos escondidos em algum canto planeta?


Gerald Butler (de O Fantasma da Ópera e PS, Eu te Amo) não poderia estar mais perfeito na pele do comentarista machão e misógino que tem que lidar com as neuroses de sua produtora e ajudá-la a arranjar um namorado enquanto aos poucos vai se apaixonando por todos os defeitos (ou seriam qualidades?) que ela tenta esconder do Senhor Perfeito.

As coisas complicam quando os dois passam um final de semana juntos em Las Vegas já que Abby precisaria convencer Mike a não se demitir e ir para a emissora concorrente e um clima começa a pintar entre os dois.


De qualquer jeito, é uma boa pedida para assistir em um final de semana. Esteja sozinha ou acompanhada, o que vale aqui é a diversão. Confiram o trailer abaixo:

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Feliz Natal E Um Próspero Ano Novo !!!!!!


FELIZ NATAL E UM PRÓSPERO ANO NOVO !!!!!

Queria desejar a todos os leitores do Repórter de Aço um Feliz Natal e um Próspero Ano Novo Cheio de paz, harmonia, alegria e tudo de bom para vocês. Que 2010 seja melhor e mais feliz do que 2009 foi e que realizem todos os seus sonhos....


quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Glee - The Music Volumes 1 & 2


Presente Especial para os fãs de Glee

E como amanhã é natal, vou deixar dois presentes no blog para os fãs de Glee que acompanham o Repórter de Aço. Os Albuns oficiais com as músicas covers tocadas no seriado.  Glee: The Music Volumes 1 e 2.

                                  
                                              Glee - The Music Volume 1

Tracklist

1. Don't Stop Believin' (Glee Cast Version)
2. Can't Fight This Feeling (Glee Cast Version)
3. Gold Digger (Glee Cast Version)
4. Take A Bow (Glee Cast Version)
5. Bust Your Windows (Glee Cast Version)
6. Taking Chances (Glee Cast Version)
7. Alone (Glee Cast Version Feat. Kristin Chenoweth)
8. Maybe This Time (Glee Cast Version Feat. Kristin Chenoweth)
9. Somebody To Love (Glee Cast Version)
10. Hate On Me (Glee Cast Version)
11. No Air (Glee Cast Version)
12. You Keep Me Hangin' On (Glee Cast Version)
13. Keep Holding On (Glee Cast Version)
14. Bust A Move (Glee Cast Version)
15. Sweet Caroline (Glee Cast Version)
16. Dancing With Myself (Glee Cast Version)
17. Defying Gravity (Glee Cast Version)

                                 
                                        Glee - The Music Volume 2

Tracklist

1. Proud Mary (Glee Cast Version)
2. Endless Love (Glee Cast Version)
3. I'll Stand By You (Glee Cast Version)
4. Don't Stand So Close To Me / Young Girl (Glee Cast Version)
5. Crush (Glee Cast Version)
6. (You're) Having My Baby (Glee Cast Version)
7. Lean On Me (Glee Cast Version)
8. Don't Make Me Over (Glee Cast Version)
9. Imagine (Glee Cast Version)
10. True Colors (Glee Cast Version)
11. Jump (Glee Cast Version)
12. Smile (Glee Cast Version) (Cover Of Lily Allen Song)
13. Smile (Glee Cast Version) (Cover Of Charlie Chaplin Song)
14. And I Am Telling You I'm Not Going (Glee Cast Version)
15. Don't Rain On My Parade (Glee Cast Version)
16. You Can't Always Get What You Want (Glee Cast Version)
17. My Life Would Suck Without You (Glee Cast Version)

Fontes: Glee Club e Glee TV

Glee 1x07: Throwdown (Resenha)



Guerras Musicais
Em seu sétimo episódio, Glee mostrou mais um episódio mostrando um de seus quadrados amorosos (apesar do foco do episódio ter sido Rachel/Finn/Quinn) além da guerra entre Will vs Sue que mais uma vez se mostrou hilário mostrando como Jane Lynch é uma excelente atriz o que me faz ficar feliz da decisão da FOX de ter pedido a Ryan Murphy a inclusão de uma vilã a série, já que os planos iniciais do criador não contavam com essa adorada vilã.

De qualquer jeito, já que Sue entra no Clube Glee para ser co-diretora ela começa a usar seus pupilos (as animadoras de torcida além de alguns dos jogadores de futebol) para criar picuinha e um ambiente venenoso no clube. Ela nota que Will não tem ouvido a opinião da minoria quando Mercedes sugere que eles apresentem algumas músicas R & B (Rhythm and Blues - ou seja, música negra) mas Will não acha que seja a escolha acertada para usarem no concurso sancional. Sue resolve dividir o clube em dois grupos e pega as minorias que incluem Mercedes, Artie, Tina, Kurt, Santana, Mike e Matt enquanto que Will fica com Rachel, Finn, Quinn, Britney e Puck.

Will leva Quinn e Finn no ginecolologista de Quinn que descobre estar grávida de uma menina. Sabendo disso, Kendra a irmã venenosa de Terri chanteageia o médico da irmã e ele acaba aceitando forjar a ultrasonografia de Terri para que Will ainda ache que a mulher esteja grávida, pois Will havia cobrado da esposa  já que ele cobra ainda o fato de não ter ido a uma consulta com ela já que ele é o pai. Eu adoro quando o Will toma uma decisão, especialmente em relação a Terri que fica tratando ele como um banana.

Quinn a mando de Sue reclama do fato de Rachel e Finn terem mais destaque no clube do que os outros membros fazendo com que vários alunos saiam do clube, sobrando somente Rachel, Finn e Quinn. A coisa fica tão feia que por pouco Will e Sue não se pegam no meio do auditório o que faz com que todos os alunos saiam deixando-os brigando sozinhos.

Interessante como as coisas mudam, inclusive para os jogadores de futebol. No episódio piloto eles estavam torturando o pobre do Artie dentro de um daqueles banheiros removíveis. Nesse episódio, eles ajudam ele com a cadeira de rodas. Bem legal isso, mostra que eles amadureceram e que se tornaram um time mesmo e quem sabe até mesmo amigos? Eu tenho que confessar que estou surpresa com a atitude do Puck de quem eu não suportava no piloto para alguns episódios depois. Mas vou deixar para comentar sobre o Puck nos episódios que restam já que ele não apareceu muito nesse.


No meio de tudo isso, Jacob (um dos nerds da escola que tem um blog sobre fofocas do McGuinley High e é apaixonado por Rachel) ameaça espalhar sobre a gravidez de Quinn em seu blog  há não ser que Rachel lhe entregue uma de suas calcinhas. Querendo proteger tanto Finn quanto Quinn Rachel tenta dissuadir o pervertido antes de acabar cedendo entregando uma de suas calcinhas. Infelizmente para Quinn, Sue acaba descobrindo a respeito e conta para todos do clube, humilhando Quinn que apesar do clube já saber antes, agora é oficial e ela se sente completamente perdida e desamparada. No final todos cantam "Keep Holding On" de Avril Lavine mostrando que o triângulo Rachel/Finn/Quinn começou para valer (embora eu continuo dizendo que é um quadrado e logo irá se tornar um quinteto com as presenças de Puck e Kurt também)
                                                  
Personagem da Semana: Sue Sylvester. Não tinha como escolher outro. Aliás, se desse eu escolhia a Sue toda semana porque ela é ótima, mas eu adoro todos os personagens, então tento dar uma chance para todos. Mas Sue conseguiu se superar nesse episódio, como se isso fosse possível. As brigas dela com Will foram hilariantes. Sem contar aquele grito primitivo que ela deu em um momento do episódio. Nota 10 para Jane Lynch. Glee não seria metade do que  é se não fosse pela presença dela. A Fox tinha razão, Glee precisava mesmo de uma vilã á altura do seriado.

Músicas tocadas: Hate on Me cantada por Mercedes, Keep Hanging On cantada por Quinn Fabray, No Air cantada por Rachel e Finn e Keep Holding On cantada pelo elenco.

Glee 1x06: Vitamin D (Resenha)



Batalha dos Sexos Musical
No sexto episódio de Glee vemos uma verdadeira batalha de sexos entre os integrantes do clube Glee. Preocupado que seus alunos não estejam mais motivados ao descobrirem com quem vão competir (que incluem um grupo musical formado por alunos surdos e meninas deliquentes) o professor Will Shuster resolve fazer uma competição: meninos vs meninas para que seus alunos criem mashups (duas músicas em uma só) e a o vencedor irá entrar para a competição de sensionais.

Sue Sylvester notando que a cada dia o clube ganha mais força e ela está perdendo liderança também por conta de Quinn Fabray estar no clube, resolve agir. Sabendo da atração de Will por Emma e vice versa, ela avisa Terri, esposa de Will do que anda acontecendo no colégio debaixo das fuças dela e Terri prontamente se cadidata a enfermeira já que Sue tratou de colocar a última em coma para dar o emprego a Terri.

Finn que passa metade do episódio sonolento, anda muito estressado ultimamente e não consegue dormir além de estar cansado o tempo todo. Terri querendo ajudá-lo, lhe prescreve umas vitaminas para que ele se sinta melhor e Finn leva as mesmas vitaminas para os outros garotos tomarem antes de fazerem sua apresentação com as músicas "It's My Life/Confessions", o que faz as meninas ficarem desconfiadas o motivo deles terem sido tão bons. Kurt que a princípio queria se apresentar com as meninas, acaba revelando a elas que todos os garotos tomaram uma espécie de vitamina o que faz com que elas peçam a Terri para tomarem o mesmo. Pouco depois, as meninas do clube se apresentam com um mashup das músicas "Halo/Walk in Sunshine" que conseguiu ser ainda mais animada e energética do que a dos meninos.

                                       
Apesar do episódio ter sido divertido e animado, ele teve Terri demais para o meu gosto. De todos os personagens ela é a única que eu não consigo suportar já que o que ela mais faz é choramingar e chatear o Will quando as coisas não saem do jeito que ela quer. De qualquer jeito, ela acaba encontrando Emma e avisa para a ruiva que Ken está disponível e que ela deveria aceitar o pedido de casamento dele (que Terri conseguiu manipular fazendo o treinador fazer) já que Will vai continuar com ela. Emma se sente encurralada e sem muita esperança em um futuro com Will e acaba aceitando o pedido de casamento de Ken mesmo não amando-o, afinal de contas ela não quer terminar sozinha.

Se sentindo mal por ter usado a vitamina nas apresentações, Rachel e Finn acabam confessando a novidade para o professor Will que fica decepcionado com seus alunos. O Diretor do McGuinley High, Fingens acaba demitindo Terri do cargo de enfermeira e contrata Sue para ser co-diretora do clube Glee junto com Will. As coisas começam a esquentar no próximo episódio quando a competição Will vs Sue começa a ficar cada vez mais intensa.

No geral foi um bom episódio mas não aquele tipo de episódio significativo que você fica com as músicas e a mensagem na cabeça e não cansa de ver e rever.

Personagem da Semana: Finn Hudson. Gente, o que era o Finn sobre o efeito da vitamina D? Quando eu comecei a ver Glee, eu não dava muito pelo Finn por achar ele bobinho e meio avoado mas o Corey tem se revelado a cada episódio não só na categoria drama que ele provou ser bom mas também na comédia. O Finn "doido" tava hilário demais. Kudos para o nosso Frank Teen.

                                                       
Músicas tocadas: It's My Life/Confessions cantado pelos meninos do Clube Glee e Halo/Walk in Sunshine cantado pelos meninos do Clube Glee.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Tamanho 42 Não é Gorda (Resenha)


Você mataria para ser Magra?
Meg Cabot (autora americana famosa por sua série Diários da Princesa que esteve na Bienal do Livro do Rio de Janeiro desse ano) não escreveu somente livros para adolescentes não. Além de ter escrito livros para crianças, alguns dos melhores trabalhos das autoras são as ficção adultas (ou jovens adultos como estão chamando)

Entre os livros para adultos escritos por Meg está sem dúvida a trilogia de mistério Tamanho 42 Não é Gorda que depois continua em Tamanho 44 Também não é Gorda e Gordinha (ainda a ser lançado no Brasil) que conta a história da simpática Heather Wells, uma ex-cantora adolescente que depois de pegar seu noivo na cama com outra, e ser roubada pela mãe que fugiu para Buenos Aires ela começa a se afogar em barras de chocolates e outras guloseimas.

Além de tudo isso, estranhos crimes começam a acontecer no dormitório estudantil da universidade de Nova Iorque onde ela trabalha. Duas garotas foram encontradas mortas em cima dos carros dos elevadores. O assassino? Ninguém sabe e nem desconfia. A polícia acha que é acidente mas Heather tem certeza de que foi proposital pois conhecia bem as vítimas.

Enquanto ela investiga por conta própria os crimes, mesmo com a polícia pedindo para ficar longe, ela acaba se aproximando do irmão do seu ex-noivo a quem ela descobre estar se apaixonando aos poucos.

Mas alguém não quer que Heather continue investigando os assassinatos quando ameaças a sua vida começam a acontecer como uma espécie de aviso para ela parar de se intrometer onde não é chamada. E agora o que ela deverá fazer?Continuar a investigação mesmo que lhe custe a vida ou parar enquanto ela tem tempo?

Meg Cabot como sempre consegue conduzir a narrativa de sua história misturando mistério, drama, comédia, drama e romance. Apesar do final ter sido um pouco óbvio demais abusando de alguns clichês de thrillers, mesmo assim não decepciona para uma leitura leve, divertida e cheia de mistério para quem gosta do gênero.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Entrevista: Luis Eduardo Matta (Coluna)


"Quando o livro é bom, eu esqueço de tudo e não faço mais nada até terminar o livro"

No lançamento do mais novo thriller de Luis Eduardo Matta “O Véu” na livraria Travessa do Shopping Leblon, que contou com um público de mais de quarenta pessoas que mesmo com chuva e trânsito engarrafado não deixaram de comparecer prestigiando o autor na noite de autógrafos.

O conceituado escritor de thrillers brasileiros com ascendência libanesa conversou com a Digital Rio e contou como começou sua carreira de escritor e qual é a sua influência na hora de escrever seus livros.
                               


Digital Rio: Há quanto tempo é escritor e como começou a escrever?


Comecei a escrever aos 17 anos em 1992, depois de assistir uma entrevista do Jorge Amado e Zélia Gattai no programa do Jô Soares. E eu resolvi naquele momento que ia escrever. Eu era fã do Jorge Amado e leitor dos livros dele, achei sua postura muito simpática, pois era um homem que era além de ser um grande escritor era ao mesmo tempo muito simples. E eu de início tive uma certa ilusão de que era uma coisa fácil você ficar em casa, escrevendo e tal. Logo eu levei um cascudo percebendo que não era algo assim, é extremamente difícil, mas conclui aquele primeiro livro (Conexão Beirute-Teeran) que foi publicado no ano seguinte. Eu estava com 18 anos quando ele saiu e foi um livro muito importante na minha vida porque eu descobri a paixão pela escrita e também uma forma de extravasar meus bons fantasmas interiores.


Digital Rio: Fale um pouco do seu Histórico como escritor, os livros que lançou até agora.


Lancei o meu primeiro livro “Conexão Beirute Teeran”; todos os meus livros são thrillers. Thriller é a ficção de suspense. Meu primeiro livro saiu em 1993 e depois eu fiquei nove anos sem publicar. Meu segundo livro só saiu em 2002 e se chamou “Ira Implacável”. Esses nove anos sem publicar foram importantes porque eu pude me desenvolver como pessoa e também porque eu tive muita dificuldade de voltar a publicar, até que uma editora se dispusesse a publicar meus livros. Eu perdi as contas de quantas se recusaram, seguramente, mais de trinta vezes. “Ira Implacável” teve uma boa repercussão na época e me abriu um caminho precioso e eu pude continuar publicando meus outros livros. Em 2005, eu publiquei “120 horas”, que até hoje recebo cartas de fãs elogiando o livro e a vilã principal da história tem até fã clube na internet. Depois de “120 horas”, eu dei um tempo para produção de ficção adulta, porque eu comecei a publicar ficção juvenil. Thrillers juvenis que tinham a ver com a minha preocupação com a formação de leitores nas escolas, pois eu acho que o futuro do Brasil está na leitura, e como eu sou um entusiasta da leitura, e sou alguém que vê um livro como uma atividade extremamente acessível a todo mundo. Não acho que o livro seja só para eleitos, todo mundo pode ler e por conta disso comecei a publicar thrillers juvenis. Acho que o thriller é um bom gênero para iniciar leitores. “Morte no Colégio”, saiu pela Coleção Vagalume da Editora Ática, também publiquei “Roubo no Passo Imperial” e depois de publicar esses livros, resolvi voltar para a ficção adulta. Então recomecei os thrillers adultos agora com “O Véu” que é o meu sétimo livro que está saindo agora no final de 2009.


Digital Rio: Por que o gênero thriller o interessa tanto?


Eu sou fascinado por ficção de mistério desde os oito anos de idade quando eu assisti a uma novela chamada “Champanhe” e tinha um mistério na novela. O pessoal lá de casa começou a perceber que eu gostava desse tipo de ficção e me levava para ver filmes, depois eu comecei a ler livros juvenis de mistério: João Carlos Marinho, João Carlos Reis e depois eu passei para a Agatha Christie que foi a minha porta de entrada para a ficção adulta. Depois comecei a ler outros tipos de literatura como Jorge Amado, Fernando Sabino e outros escritores, e me tornei um autor eclético, mas eu tenho uma preferência por literatura de mistério. Quando o thriller é bom, eu esqueço tudo e não faço mais nada até terminar o livro.


Digital Rio: Quais seus livros e autores favoritos?


Gosto muito de Agatha Christie na literatura policial, gosto muito de um livro chamado “Analista” de um autor americano chamado John Katzenbach, Dostoievski, Jorge Amado, Fernando Sabino, Graciliano Ramos, Lima Barreto.


Digital Rio: Fale um pouco do seu novo livro “O Véu”


É um thriller cujo centro da trama é um quadro de uma mulher muçulmana seminua. Esse quadro guarda um segredo terrível que pode mudar o mundo e é também a saga de três mulheres que vivem dilemas distintos e acabam se cruzando no meio da trama. E o mistério desse quadro, tem a ver com a crise política que implode no Irã no mês das eleições presidenciais de 2009. E os dois fatos (o mistério do quadro e a Crise no Irão estão ligados), desembocando uma conspiração terrível que está oculta na trama.


Digital Rio: Você tem planos para o futuro?


Terminei um livro juvenil agora, e estou começando outro, e estou finalizando um livro que era para ser um drama e acabou virando thriller. Já estou nas páginas finais.


Digital Rio: Como é o seu processo de escrever? O que te inspira?


A realidade. A vida das outras pessoas, as noticias que saem no jornal. Me inspiro mais na realidade e nas noticias de imprensa do que na própria literatura.




Digital Rio: Tendo ascendência Libanesa por parte de pai, como é que você sempre transpõe isso para os seus livros?


O Oriente Médio de um modo geral me interessa e já cruzou fronteiras do Líbano. Eu tive pouco contato com a família do meu pai e eu vi uma reportagem na TV sobre a guerra do Oriente Médio, e várias entrevistas foram feitas. Eu senti uma identificação. Foi um início de uma forma de resgatar esse meu lado que eu não tinha tanto contato, mas em um determinado momento aquilo virou um interesse porque a região é muito fascinante, é complexa, é uma região cheia de contradições, choque de civilizações, guerras racionais... Eu gosto de coisas contraditórias de uma maneira geral e eu gosto de escrever o Oriente Médio para quebrar os estereótipos que a gente tem sobre os povos que habitam lá.


Digital Rio:  Você tem algum conselho para jovens escritores?


Tem que ser persistente, tem que gostar de escrever, ter auto crítica e respeitem seus colegas escritores. Não deixem o sucesso (ou o fracasso) subir a cabeça. Sejam humildes.




O autor com a equipe da Digital Rio, Anny Lucard e Louise Duarte no lançamento do livro "O Véu" na livraria Travessa do Shopping do Leblon.
Fotos: Anny Lucard

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Reportagens minhas no Youtube !

Agora que finalmente entrei de férias, vou ver se consigo postar mais novidades aqui. Em breve o blog terá novas resenhas de livros e séries, e vou ver se me atualizo com os filmes que ainda não vi. Além disso, uma entrevista surpresa em breve. Aguardem...

Enquanto isso, estou postando duas reportagens que fiz para as matérias de "Telejornalismo" da faculdade de Jornalismo que faço. A primeira é um comentário de moda Outono Inverno 2009 e a segunda uma reportagem sobre o estilo de vida carioca. Espero que gostem como meus professores gostaram. :D



quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

A Mulher do Viajante no Tempo (Resenha)


O Amor Depois do Amor

A Mulher no Viajante no Tempo da autora estreante Audrey Niffenegger conta a fábula de Henry De Tamble um bibliotecário e viajante no tempo nas horas vagas e Claire Abshire, uma estudante de arte, que se conhecem em várias linhas do tempo diferentes (aliás, um ponto interessante é que o livro é narrado do ponto de vista dos dois). Claire conheceu Henry quando tinha seis anos o conheceu nu em pêlo no jardim de sua casa, após chegar lá involuntariamente em uma de suas viagens no tempo. Henry havia largado  suas roupas e pertences em algum espaço temporal. Aos poucos, ele vai voltando em idades e décadas diferentes, fascinando sua amiga cada vez mais que o ajuda lhe emprestando roupas para vestir, lhe alimentando e conhecendo mais sobre aquele estranho visitante.



Henry tem uma doença genética que faz com que ele viaje no tempo involuntariamente. Ele não consegue controlar para onde vai e quando vai o que gera algumas situações embaraçosas, como ele aparecer pelado em lugares inconvenientes resultando em brigas, prisões etc. Ele inclusive ensina alguns truques para o seu eu do passado aprender que seria útil no futuro.

A história de amor entre os protagonistas vai ficando cada vez mais intensa a medida que Claire vai crescendo e amadurecendo, notando que o que sente por Henry ser real e que ela está mesmo apaixonada por ele o que acaba resultando no casamento dos dois. Mesmo com as idas e vindas dele no tempo, ela não consegue deixar de se sentir solitária com a ausência do mesmo. E o nascimento da filha de ambos chamada Alba que possui a mesma condição do pai, traz preocupação para Henry se a filha terá o mesmo destino dele.

A estória que se passa nos dias de hoje, começando em 1991, mas com menções a outras épocas como 1976, 1986 e até o ano 2000, e é uma fábula romântica de ficção científica. Sim porque a história de amor entre Henry e Claire parece um conto de fadas moderno. Em um certo ponto da história, amigos do casal comparam a condição estranha deles a Superman e Lois Lane, com a diferença de que Claire sabia a respeito da condição de Henry.

O humor existente tanto no diálogo dos protagonistas, como na estória em si é outro ponto alto do livro, afinal de contas, um pouco de humor é importante nesse tipo de história para poder dar leveza a história e não deixá-la tão melodramática já que no final as coisas começam a complicar um pouco para o casal devido a doença genética de Henry.

Alba, filha do casal que possui a mesma doença do pai é outro fator importante e interessante do livro. Esperta e curiosa, e com o senso de humor da mãe mas com a vivacidade do pai, ela não deixa de tirar proveito da situação devido ao seu poder extraordinário.

Embora algumas vezes as viagens no tempo fiquem um pouco confusas para o leitor, não deixam de ser divertidas especialmente quando Henry tenta ajudar a si mesmo em algum ponto do tempo e espaço. Apesar do final ser triste, ainda assim vale a pena ler esse livro.

O livro foi recentemente adptado para o cinema estrelado por Rachel McAdams e Eric Bana nos papéis de Claire e Henry. O filme veio com a tradução de Te Amarei para Sempre no Brasil. Assista ao trailer do filme abaixo.


segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Smallview Magazine #1 para Download


Saiu a primeira edição oficial da "Smallview Magazine", a primeira revista de Smallville feita completamente por fãs de Smallville e Lois/Clark seja em que média for. Na revista tem inclusive três matérias minhas que já foram publicadas aqui no blog anteriormente, então não deixem de baixar.

Download Smallview Magazine #1

domingo, 6 de dezembro de 2009

Glee 1x12: Mattress (Resenha)


                                  Sorria
E o final da mid season de Glee está chegando ao final por conta do décimo segundo episódio que foi exibido essa semana na Fox americana. Will descobre que Emma e Ken irão se casar no mesmo dia da competição das seletivas do Clube Glee. E como Will sabe que Ken sente cíumes do relacionamento dele com Emma, provavelmente marcou a data de propósito.

Sue informa que os alunos do clube Glee não irão participar das fotos do album anuário da escola McGuinley High por conta das represálias que os alunos participantes do clube Glee sofrem depois que as fotos saem. Will se compromete a fazer com que seus alunos saiam nas fotos mesmo sem saber que eles tem medo das reações dos outros alunos baseado nas fotos dos anuários dos anos anteriores. E Rachel que participa de tudo que é clube da escola, acha que posar para o anuário da escola é a oportunidade perfeita para treinar para os futuros paparazis. Aliás, eu adorei a Rachel nesse episódio. O empenho dela para fazer com que o clube entrasse nas fotos foi ótimo, fora que ela não me irritou nesse episódio como acontecem em alguns episódios apesar de ainda continuar gostando da personagem, tem horas que ela me dá nos nervos. De qualquer jeito, foi hilário quando o Will conseguiu permissão para a foto mas somente para dois alunos do clube, então ele resolveu fazer uma votação para  capitães do clube e Rachel ganhou de disparada já que todo mundo votou nela, inclusive ela mesma. Will percebe que os alunos ainda se vêem como perdedores e que tem vergonha de posar para a foto como membros do clube. Ele pede a Rachel que consiga convencer outro  alunos a ser o outro capitão e depois de tentar tentativas frustradas com Artie, Mercedes e Britney, Rachel acaba conseguindo convencer Finn a ser o outro capitão.
                                 


Eles ensaiam a música "Smile" de Lilly Allen para ajudar Finn a relaxar e sorrir propriamente. Já se passaram doze episódios desde o piloto e eu continuo adorando a química entre Rachel e Finn, especialmente quando eles estão cantando. Eles combinam bastante, e mal posso esperar para ver o que vai acontecer com eles na semana que vem. Mas infelizmente, Finn é o primeiro a sofrer represálias por conta das fotos que ainda nem sairam, pelos outros jogadores de futebol que tentam rabiscar insultos na testa dele. Ele acaba dando bolo em Rachel e não comparece a sessão de fotos. Rachel acaba descobrindo que o fotógrafo também iria filmar mais tarde um comercial de colchões e que precisaria de mais atores. Rachel acaba tendo a brilhante idéia do clube Glee estreiar o comercial onde eles cantam a música "Jump"
                                  

Aliás, o comercial é uma das cenas mais divertidas que eu já vi. O Clube Glee cantando e pulando em colchões usando pijamas azuis parece ser a coisa mais gostosa de se fazer. Quem nunca quis pular em um colchão novinho que atire a primeira pedra. Os alunos realizam o comercial sozinhos, sem a ajuda de Will que nem tem idéia do que seus pupilos aprontaram. Enquanto isso, ele acaba descobrindo sobre a falsa gravidez de Terri ao achar acidentalmente uma das barrigas postiças que ela usava para enganá-lo. Terri tenta argumentar que fez o que fez para salvar o casamento deles, mas Will está furioso demais para argumentar com a mulher e vai dormir na escola, em um dos colchões que seus alunos ganharam por conta do comercial.

Quinn decide confrontar Sue para coloca-la de volta nas animadoras de torcida para que ela possa entrar no anuário também. Sue informa a ex-aluna que o comercial os fez ficar desqualificados para as seletivas já que eles não poderiam atuar de maneira nenhuma antes da competição. Quando ela pensa ter ganho a guerra contra Will, Quinn volta a confrontá-la dizendo que pode usar o que sabe sobre Sue e todas as mordomias que ela usou para as animadoras como arma para que o diretor Finngins saiba tudo. Ela exige uma página para o Clube Glee (das seis que as animadoras teriam) para o anuário da escola e Sue acaba cedendo. Depois de insultar Quinn novamente por estar grávida, Quinn acaba mudando de idéia e decide não voltar para as animadoras preferindo ficar em um clube onde é aceita como o clube Glee.

Will revela aos alunos que não vai poder ir as seletivas com os eles, mas que eles ainda poderão participar da competição. Finalmente a foto do Clube Glee é tirada com a música "Smile" de Charlie Chaplin cantada ao fundo pelo clube. Logo depois, os jogadores de futebol vandalizam a foto como o clube já esperava.

Foi um ótimo episódio com finalmente Will descobrindo sobre a falsa gravidez da esposa, o que nos faz perguntar o que irá acontecer com ele e Emma agora que ele descobriu sobre a farsa de Terri.
                                         
Personagem da semana: Quinn Fabray - Eu fiquei na dúvida de quem eu gostei mais no episódio, da Quinn ou da Rachel que também estava ótima, mas acabei escolhendo a Quinn pela maneira como ela enfrentou a Sue pelo clube Glee. Foi demais e mostrou que a gravidez a mudou. Não só a gravidez, mas o clube também. Ela se tornou menos mesquinha, mimada e egoísta e pôde ver que o que importa mesmo é o que conta dentro de cada um de nós. E foi lindo ela dizendo que preferia fazer parte do Clube Glee do que voltar a ser animadora de torcida.

Músicas Tocadas: Smile (Versão Lilly Allen) com Rachel e Finn, Jump com o Clube Glee e Smile (versão Charlie Chaplin) com o Clube Glee.

E essa semana tem a mid season finale, com o final da primeira parte da temporada. A segunda parte da temporada só começa em Abril de 2010. Confiram os trailers canadense e australiano do episódio:




Glee 1x05: The Rhodes Not Taken (Resenha)


Desafio de Divas
Em seu quinto episódio da primeira temporada, Glee teve um dos melhores episódios exibidos que contou com a participação da atriz Kristin Chenoweth, conhecida por sua participação no musical Wicked e no seriado já cancelado Pushing Daisies.

Com a saída de Rachel do clube Glee, Will fica preocupado que isso possa afetar o clube na competição que se aproxima e descobre que pode colocar alunos mais velhos no clube. Ele acaba descobrindo que uma aluna antiga April Rhodes, interpretada por Kristin, não terminou o segundo grau faltando três créditos para se formar. Ele a convida para terminar os créditos e participar do clube.

Emma sugere a Finn para ele tentar convencer Rachel de voltar para o clube para poder conseguir uma bolsa de estudos para ele poder se formar, Finn acaba se oferecendo para ensaiar as falas de Rachel no musical "Cabaret" que ela está estrelando sob a direção de Sandy e Sue.

Os alunos do clube Glee ficam com um pé atrás com a entrada de April, mas a bela performance de "Maybe This Time" do musical "Cabaret" (junto com Rachel) os convence a deixá-la ficar. Sem contar que April decidiu conquistar cada um dos estudantes que acabaram mudando de idéia a respeito dela já que ela usou táticas infalíveis para conquistá-los que vão desde revistas masculinas e bebida para Kurt poder ser ele mesmo, até dicas femininas para Tina e Mercedes além de passar um tempo com os jogadores de futebol que incluem Puck, é claro, já que o jogador já é chegado em uma mulher mais velha.
                                              

Enquanto isso, Sandy decide torturar Rachel durante os ensaios, já que a intenção dele é fazê-la sair para que ele possa estrelar o musical. Finn, convida Rachel para ir jogar boliche para poder relaxar e eles trocam outro beijo. No mesmo local, seguindo os conselhos de Emma, Will chama April para poder dizer a ela que ela está sendo má inflluência para os adolescentes e que ela precisaria mudar se quizesse continuar no clube e isso incluiria parar de beber. April decide seguir o conselho dele e ele confessa que era apaixonado por ela na época da escola e foi por causa dela que ele entrou no clube Glee e que lamenta eles nunca terem cantado juntos. April aproveita a deixa e o chama para cantar a música "Alone". Finn e Rachel trocam um beijo depois de Rachel conseguir fazer um strike e Finn pede para que ela volte para o clube. Rachel diz que irá deixar o musical para voltar para o clube.
                                           
Quando Rachel volta ao clube, ela descobre (um pouco depois dos outros membros) que Quinn está grávida de Finn e que foi por isso que ele a estava ajudando a ensaiar suas falas e foi jogar boliche com ela. Finn explica que sabe que o que ele fez foi errado mas que isso não muda o que ele sente por Rachel. Rachel magoada decide ir embora novamente.

É o dia da apresentação do New Directions no auditório do McGuinley High e para variar April está bebâda. Eles se apresentam mesmo assim a canção "Last Name" que tem Will, Emma e Rachel na platéia. Will depois vai conversar com April dizendo que ela não pode mais ficar no clube e que foi um erro trazê-la para ele. April concorda sabendo que ela estava roubando o momento dos garotos do clube Glee e que era o momento deles não dela.
                                                      
Com a saída de April, o clube ia ficar sem fazer a última apresentação da música "Somebody To Love" mas Rachel acaba se oferecendo para substituí-la de última hora, voltando assim definitivamente para o clube, mostrando uma perfomance magnífica da clássica música do grupo Queen.

A presença de Kristin Chenoweth e seu vozeirão de ouro, deram ao episódio um fator cômico que combinam com a série sem dúvida nenhuma. Como já disse antes, esse é um dos meus episódios favoritos da temporada, embora eu fale isso quase toda semana. A seleção das músicas tocadas no episódio também foram mais do que acertadas, combinando cada música com a cena em questão formando um casamento melódico perfeito. Também tivemos avanço em alguns plots como Rachel reconhecendo que todos tem direito de brilhar e que o clube não pode ser só sobre ela e ela pegando todos os solos. E finalmente todos sabem da gravidez de Quinn embora ainda pensem que o bebê seja de Finn e não de Puck.
                                                
Personagem da Semana: Emma - Eu sei que comentei pouco sobre a Emma, mas vou fazer isso agora. Eu adoro a personagem. Acho a neurose dela em ter tudo limpo e arrumado hilário e acho ela perfeita com Will. Eu to gostando muito dessa trama envolvendo ela e o Will com outro quadrado amoroso envolvendo ela, o Will além da mala da Terri, esposa do Will e do Ken. Obviamente Will e Emma se sentem atraídos um pelo outro mas não podem fazer nada a respeito porque Will é casado com Terri e acha que ela está grávida. Emma acaba se envolvendo com Ken por não ter opção melhor, já que decidiu não esperar mais por Will e como Ken sempre foi apaixonado por ela e é um homem bom. E a cada episódio podemos ver Will e Emma pisando em ovos entre si por conta dessa atração que sentem um pelo outro. Ao mesmo tempo em que Emma é apaixonada por Will, isso não interfere em seu trabalho. Ela aconselha os jovens do McGuinley High e até mesmo Will tanto em sua vida pessoal como profissional. Adorei ela abrindo os olhos do Will nesse episódio em relação a April. Obviamente a paixonite dele da época da escola o estava cegando em relação a estudante.

Músicas Tocadas: Maybe This Time cantada por Rachel e April, Tonight cantada por April e Will, Last Name cantada por April e o Clube Glee e Somebody to Love cantada pelo Clube Glee.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Glee 1x04: Preggers (Resenha)


Surpreendendo o Inimigo
Glee mostrou em seu quarto episódio que pode sempre inovar a cada episódio apresentado e mesmo que a trilha sonora não tenha sido espetacular como é de se esperar, o episódio mostrou ser consistente com seus personagens.

"Preggers" inicia seu episódio mostrando Kurt, Tina e Britney ensaiando a coreografia "Single Ladies (Put a Ring on It)" de Beyoncé. O trio acaba sendo pego pelo pai de Kurt que nota a roupa de malha estranha do filho enquanto Britney e Tina tentam acobertar o amigo dizendo que ele usa para treinar para o futebol. Kurt acaba mentindo dizendo que além de estar no futebol também está namorando Tina. E Finalmente temos a confissão de Terri para a irmã Kendra de que não está grávida de verdade e sim com uma gravidez histérica mas ela não tem coragem de contar a verdade para Will, temendo perdê-lo quando ele descobrir. Kendra então sugere que a irmã ache alguém que queira dar seu bebê a ela.
                         

Ken e Emma contam a Will que agora Sue tem um segmento no Telejornal local chamado "Sue's Corner". Ela acaba humilhando os três colegas dizendo que não quer passar a vida fracassando em trabalhar em uma escola onde ela poderia ser uma celebridade. Enquanto isso no Clube Glee, Will e Rachel tem outra discussão quando Will dá o solo de "Outside Story" da música "Tonight" para Tina, contrariando Rachel que se acha perfeita para o solo já que ela conhece a personagem desde criança. Will acha que é legal dar uma oportunidade para Tina ter seu primeiro solo, mas Rachel acha injusto que Will esteja-a punindo por isso. Rachel sai revoltada do ensaio enquanto Kurt vai pedir ajuda a Finn para entrar no time de futebol. Kurt entra de uma maneira inusitada. A melhor maneira que ele tem para aquecer seu corpo é fazendo a coreografia de "Single Ladies". E ele não só faz em frente ao time de futebol como consegue acertar um gol. E isso impressiona Ken que o contrata na hora como atacante.

Preocupada em que o clube Glee ainda continua ganhando status e ainda querendo seus previlégios de volta, Sue se une a Sandy com o intuito de destruir o clube roubando Rachel deles, criando um musical onde ela seria a estrela. Rachel faz um teste com a música "Taking Chances" de Celine Dion e acaba conseguindo o papel principal, o que não foi muito difícil.

Enquanto isso, Quinn revela a Finn que está grávida e que o filho é dele embora na verdade seja de Puck da única vez que dormiram juntos. Terri, mulher de Will acaba fazendo uma proposta para Quinn para ficar com o seu bebê depois que ele nascer.
                                       
Finn procura Will para pedir ajuda para fazer com que seu time de futebol ganhe uma partida para que ele consiga uma bolsa de futebol para poder conseguir dinheiro para quando o bebê de Quinn nascer. Com a ajuda de Kurt também que acha que a melhor maneira de ganhar a partida é surpreendendo o time adversário, eles coreografam no meio do campo a coreografia de "Single Ladies" surpreendendo o outro time que acaba se distraindo sem notar que eles se preparavam para atacar, o que acontece quando Kurt marca o gol.
                                            
No final do episódio, cansado de esconder quem ele realmente é, Kurt acaba revelando ao pai que é gay e para a sua surpresa o pai já sabia desde que ele tinha três anos e que não deixou de amá-lo por isso. E que sente orgulho do filho da mesma forma. Muito comovente a cena, com o pai do Kurt apoiando a decisão do filho mesmo que podemos notar que o pai dele seja um cara machão pela maneira como se comporta e age. Eu confesso que a princípio fiquei receosa da reação dele, mas a maneira como abordaram tudo foi perfeito, como a série tem feito desde a revelação de Kurt no episódio passado.

Com isso, o clube Glee acaba ganhando três novos membros: Puck, Mike e Matt. E com isso o clube já conta com 12 integrantes prontos para competirem na competição estadual. Rachel sai do grupo por Will insistir em dar o solo de "Tonight" para Tina, enquanto que Sue faz outro segmento no telejornal local.
                                  
"Não é fácil sair da sua zona de conforto. As pessoas vão te destruir. Vão dizer que você não deveria se importar para começo de conversa. Eles só estão querendo fazer barulho. Como você reage, é você que vai decidir." Sue Sylvester.

Eu selecionei essa frase do segmento da Sue porque achei muito legal. Ela pode ser uma pessoa horrível, mal caracter, uma verdadeira vilã e o que show precisa para contrabalancear com o clube de Will. E não posso deixar de admitir que eu adoro a personagem que já até ganhou um topico popular no twitter por um dia. Mas não podemos deixar de encarar o fato que na maioria das vezes ela está certa. Ela fala a verdade sem medo das consequências e talvez esse seja um dos fatores dela ser tão adorada pelos fãs. Jane Lynch arrasa como sempre. Ela já havia trabalhado com Ryan Murphy antes em um episódio de "Popular". Pelo jeito, ele gosta de trabalhar com alguns de seus atores novamente.

Um ótimo episódio para o primeiro episódio centrado no Kurt. Eu gosto quando mostram episódios que não centrem exclusivamente em Rachel ou Finn, afinal de contas os outros personagens secundários também merecem uma chance. Eu ainda estou esperando por um solo só do Kurt, afinal ele arrasou em "Mr Cellophane" sem contar com "Defying Gravity" mas ele teve que dividir o solo com Rachel. Espero que futuramente dêem mais chances dele poder brilhar, afinal de contas ele merece.

Músicas tocadas: Single Ladies de Beyoncé, Tonight cantada por Tina e Taking Chances cantada por Rachel.

Glee 1x03: Acafellas (Resenha)


Clube de Meninos
O terceiro episódio de Glee teve menos participação do clube Glee por conta do grupo musical somente de homens formado pelo professor Will Shuster, Ken Tanaka treinador de futebol entre outros membros que incluem Howard, o funcionário de Terri do "Sheets and Things" além de Sandy, antigo professor do clube demitido no piloto.

Após contar aos pais sobre a gravidez da esposa e se dando conta que não realizou muitos de seus sonhos como ter sua banda musical, Will acaba acidentalmente formando um grupo musical com os amigos chamado Acafellas, depois de Rachel e as cheerleaders Quinn, Britney e Santana lembrarem que as coreografias dele não são muito boas e que precisam contratar Dakota Stanley, que também foi coreográfo do "Vocal Adrenaline" um dos concorrentes deles. Os ensaios acabam animando Will deixando Terri excitada também na esperança dela engravidar de verdade mas nada acontece. 

Rachel tenta convencer Will a voltar cozinhando um prato de biscoitos doces escrito "Eu sinto muito", mas não adianta. Will está feliz com o Acafellas e não pretende voltar a ser coreografo do "New Directions". Isso acaba gerando uma briga entre Rachel e Finn já que o jogador de futebol não concorda com a posição de contratarem o coreográfo famoso.

Ainda espionando para a treinadora Sue Sylvester, Quinn e Santana vão dar mais informações a ela sobre a divisão do grupo. Sue as orienta que agora que Will está praticamente fora, elas precisam ir atrás de cada membro do grupo até que não tenha mais ninguém no grupo. Com isso em mente, elas convencem Mercedes de que Kurt está interessado nela. Rachel e Tina notam a amizade entre os dois durante o episódio e ficam preocupadas da amiga se magoar.
                            
Rachel, Tina, Kurt, Mercedes, Quinn, Britney e Santana vão até o auditório onde o "Vocal Adrenaline" ensaiam para contratar o coreográfo Dakota Stanley e acabam descobrindo como ele gosta de torturar os alunos para que sejam bons. Além disso, ele também cobra oito mil doláres para ser contratado.

Enquanto isso o diretor do McGuinley High contrata os Acafellas para uma apresentação para os pais quando Sandy que havia sido expulso do grupo os convence a deixa-lo voltar já que diz ser amigo do cantor Josh Groban que aparece no episódio como ele mesmo.

Com a pressão do Acafellas estar fazendo sucesso dois membros acabam saindo e são prontamente substituídos por Finn e Puck. Aliás, nesse episódio sabemos um pouco do background do Puck que havia aparecido pouco nos episódios anteriores. Ele além de cantar e tocar guitarra, também limpa piscinas para ficar próximo das mães na idade da loba já que as garotas adolescentes com que namora, sempre gostam de humilha-lo.
              
Enquanto o clube Glee faz uma campanha para arrecadar fundos para o clube e contratar Dakota através de lavagem de carros, Mercedes quer que Kurt a convide oficialmente para um encontro que ele logo diz que está apaixonado por Rachel, magoando Mercedes como Rachel e Tina haviam previsto anteriormente. Deixa para uma sequência de sonho de Mercedes cantando "Burst Your Windows" depois de ter tacado uma pedra no vidro do carro do amigo.



Depois de ter uma reunião com Dakota, o New Directions decide demiti-lo porque afinal de contas ele queria fazer mudanças muito drásticas no clube e isso ia acabar desfazendo o que eles tem de mais especial: A diferença que cada um deles trouxe consigo.
                   
E finalmente o Acafellas tem seu grande debut que foi assistido por Josh Groben mas tudo que é bom dura pouco. O cantor só foi ao show para alertar Sandy para parar de persegui-lo e mandar fotos nuas suas. É quando o grupo termina de vez forçando Will a voltar ao New Directions que fica mais unido do que nunca. Isso inclue Mercedes e Kurt que tem uma cena tocante em que ele confessa ser gay para a amiga e que ainda não teve coragem de revelar o segredo para ninguém além dela. Mercedes lembra que o fato deles estarem no clube Glee faz deles especiais e com a habilidade de poder dividir o que eles sentem, mas Kurt não é tão confidente e corajoso a ponto de se abrir. Não por enquanto.

Apesar do New Directions ter aparecido pouco, foi um bom episódio. Eu diferente de outros fãs, gosto do episódios centrados no Will, especialmente quando ele canta. E foi interessantee saber um pouco mais sobre o Puck já que eu não ia muito com a cara dele nos primeiros episódios. A cena em que Kurt "sai do armário" e diz a Mercedes que é gay foi tocante e muito bem feita. Parabéns para Chris Colfer e Amber Riley que conduziram a cena com perfeição, me arrancando lágrimas no final. É impossível não amar o Kurt depois de uma cena como essa.


Músicas Tocadas: This is how you do it, Poison e I Wanna Sex you Up com o Acafellas, Mercy cantado pelo Vocal Adrenaline e Burst Your Windows cantada por Mercedes.